Nada inspira mais do que a arte
Um artista segura um pincel cheio de tinta e olha para uma tela em branco. Fecha os olhos em busca de inspiração, respira fundo e sente uma fragrância familiar, aconchegante. Uma lembrança marcante vem à mente e o pincel vai até a tela. Tem início sua obra.
Um perfumista caminha por uma galeria de arte. Observa todas as obras e uma delas chama sua atenção, a obra desse artista. A inspiração vem das cores e formas e levado por esse sentimento ele retorna ao laboratório iniciando sua criação perfumística.
Inspiração Inspira é a assinatura da nova campanha da Vollmens Fragrances, que coloca a perfumaria como arte e retrata o ciclo contínuo de inspiração através das 7 grandes artes — escultura, arquitetura, pintura, música, dança, poesia e cinema — em uma harmonia delicada, cheia de cores e beleza.
Para a Vollmens, a comunicação deve refletir a alma da empresa, por isso buscamos trazer cada vez mais arte em nossas campanhas, ela representa a forma como enxergamos e trabalhamos as criações das nossas fragrâncias, como obras de arte!
Além dos anúncios, que são compostos por obras em paper art criadas pelo artista Carlo Giovani e que ficarão expostas na empresa, a campanha virá acompanhada de diversas ações artísticas que faremos no decorrer dos próximos anos, unindo a perfumaria com as artes plásticas, dramaturgia, pintura e tudo que a nossa criatividade permitir.
UMA OBRA DE ARTE PERFUMADA PELAS MÃOS DA ARTISTA PLÁSTICA KAROLA BRAGA
A história da parceria da Vollmens Fragrances com a artista plástica Karola Braga começou há alguns anos e desde então desenvolvemos juntos lindos e inspiradores projetos que utilizam o cheiro como objeto artístico.
2020
Um Perfume Concreto
Desenvolvida especialmente para compor um presente da Vollmens Fragrances aos seus clientes, a obra Um Perfume Concreto marca a primeira iniciativa da campanha Inspiração Inspira, envolvendo a perfumaria com as artes plásticas.
Um frasco de perfume tem a função de guardar o cheiro, mas a obra desconstrói a função da embalagem e traz o cheiro como parte do frasco, emanando a fragrância para o ambiente.
A obra é perfumada com um perfil cosmopolita e urbano, trazendo a sensação do cheiro como um objeto presente no dia a dia que marca o ambiente com emoções e memórias.
2020
A vida não é um mar de rosas
Em sua terceira exposição utilizando rosas, Karola demonstra como um símbolo tão universal adquire sentidos diversos quando inserido em contextos histórico-culturais diferentes.
Enquanto no Irã as rosas simbolizam o cheiro do profeta Maomé e na França simbolizem o perfume da rainha Maria Antonieta, no Brasil a artista parte de um recorte linguístico escolhendo a expressão popular "um mar de rosas". Essa metáfora significa um período de tranquilidade, calmaria, ou seja, um período feliz e ausente de conturbações. O título do trabalho, no entanto, afirma justamente o oposto: a vida não é um mar de rosas.
Por meio da experiência artística, Karola nos entrega um mar de rosas de gesso, cujo cheiro se expande no espaço e nos convida a entrar no recinto como a mergulhar em um oceano de tranquilidade que contrasta com a conturbação do mundo em que vivemos e ainda apresenta um alento, a voz do “outro” que consola e lamenta a realidade dura da vida, cheia de decepções e infelicidades inevitáveis: “eu sinto muito por isso”.
2019
Deve haver um poema que fale sobre nó́s
Em Deve Haver um Poema que Fale sobre Nós, a artista conta uma história de amor através de uma azulejaria perfumada colocada na fachada do espaço expositivo da Oficina Cultural Oswald de Andrade. Os azulejos foram cunhados com textos inspirados na escrita cuneiforme e que narravam uma história de amor. Os cheiros usados são de personagens do trabalho Desde Quando Você se Foi.
2018
Sillage de la Reine
A partir da pesquisa desenvolvida durante a sua residência artística na Cité Internationale des Arts, em Paris, Karola desenvolveu a obra Sillage de la Reine.
De acordo com a artista, o slogan de uma das maiores casas de perfume da história, a Houbigant Paris, fundada por um dos perfumistas da rainha, dizia que quando o rei Luiz XVI e a rainha Maria Antonieta tentaram fugir durante a revolução francesa, a rainha foi descoberta por conta do seu perfume, afinal, somente uma rainha podia cheirar tão bem.
Atualmente é possível encontrar versões do perfume da rainha em lojas de souvenirs e em tradicionais perfumarias francesas, além do próprio Palácio de Versalhes, com preços variando de 8 a 8 mil euros. Essas diversas fragrâncias foram coletadas por Karola para a composição de sua obra, que era composta por um busto da rainha guilhotinada camuflado em meio a 10 mil rosas de gesso que formavam um tradicional jardim francês ao longo do qual era possível sentir os possíveis cheiros da rainha a partir das esculturas perfumadas que foram desenvolvidas pela Vollmens com a tecnologia Caps Dry.
2017
Desde Quando
Você se Foi
Em Desde Quando Você se Foi, obra desenvolvida na Cité Internationale des Arts, em Paris, e apresentada no ateliê 397, em São Paulo, Karola conta uma história usando somente marcas e cheiros deixados no travesseiro da personagem principal ao longo de 30 dias. No começo, a solidão é clara, o mesmo cheiro está fortemente presente nos primeiros travesseiros. À medida que o tempo passa, novos personagens começam a se revelar através de novos cheiros e novas marcas que se fundem aos da personagem principal, como evidências dos novos encontros.
2017
Foggy Moments Translated Into Some Short Lasting Form of Sense
A obra Foggy Moments Translated Into Some Short Lasting Form of Sense foi apresentada na Cité Internationale des Arts, em Paris.
A instalação consistia em uma máquina de vapor humidificando o espaço e difundindo o cheiro Petrichor, desenvolvido pela perfumista Vollmens Luciana Bergamasco. A fragrância criava uma atmosfera terrosa de chuva, um cheiro que carrega memórias afetivas e é facilmente reconhecido.
2015
Make me Present
O primeiro projeto olfativo da artista aconteceu em 2015 como parte do seu Trabalho de Graduação Integrada para Faculdade de Artes Plásticas – FAAP de São Paulo.
A obra Make me Present era, por assim dizer, “apenas” um cheiro no espaço. A Vollmens Fragrances desenvolveu uma fragrância exclusiva que foi então difundida pelo corredor Céu da FAAP e fez da exposição um sucesso, pois perfumou não apenas o local da instalação, mas sim todo o prédio da Fundação Armando Alvares Penteado.
A exposição explorou os sentidos do espectador. Ao mergulhá-lo em um espaço embebido por uma fragrância, a obra produz uma sensação de uma presença construída através da ausência. O espaço vazio do corredor é preenchido pela fragrância, que instiga os sentidos, emoções e lembranças de cada visitante e resulta em uma experiência sensorial única para cada um que vivencie aquele espaço.
